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José Resende
ZÉ_02.JPG

Sem título

Ferro com betume

180 x 22 x 63 cm

2015

São Paulo, SP, 1945

A prática escultórica de José Resende aponta para a renovação, o enfrentamento e a intensificação da poética das relações do mundo sensível. Trata-se de uma obra que não faz concessão ao conforto do reconhecimento ou à sutileza de massas facilmente assimiladas pelo olhar. Sua formulação material carrega diferentes elementos presentes no tecido urbano das metrópoles contemporâneas incluindo os componentes e sistemas estruturais, a transitoriedade e o anonimato dos fenômenos e as relações humanas.

Formou-se em Arquitetura pela Universidade Mackenzie em 1967, estudou Gravura na Fundação Armando Álvares Penteado e teve aulas com Wesley Duke Lee. Em 1970 fundou, ao lado de Carlos Fajardo, Frederico Nasser e Luiz Paulo Baravelli, o Centro de Experimentação Artística Escola Brasil, onde lecionou até 1974. Ainda na década de 1970, editou com outros artistas e críticos a revista Malasartes, e, em 1980, foi um dos editores da publicação A Parte do Fogo. Em 1984 recebeu a bolsa John Guggenheim Memorial Foundation e, em 2003, teve sua obra reunida na publicação José Resende, publicada pela editora Cosac Naify.

Participou de dezenas de exposições coletivas, dentre as quais a Bienal de São Paulo, SP (edições 1967, 1983, 1989, 1998 e 2018); XI Biennale de Paris, França, na qual recebeu Menção Honrosa (1980); Bienal de Veneza, Itália (1988); Documenta 9, Kassel, Alemanha (1992); Latin American Artists of the 20th Century, Museum of Modern Art, Nova York, EUA; Centre Georges Pompidou, Paris, França (1992-93); Pavilhão das Armas, Sevilha, Espanha (1992); 11th Biennale of Sydney, Austrália (1998); e Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (2001 e 2004), entre outras.

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